Basta de Desrespeito e Má Fé

Fonte Fenattel:

Chegamos à Terceira Rodada de Negociação, sem novas propostas

Os patrões acham que aceitaremos as esmolas que oferecem aos trabalhadores. Só que Não!

Na terceira rodada de negociação, ocorrida em São Paulo em 01 de fevereiro, o Sindicato Patronal mostrou mais uma vez que não está apto a negociar, ou está querendo pagar para ver.

A Comissão Nacional de Negociação do Teleatendimento foi para a reunião no intuito de avançar pela via do diálogo, mas eles insistem fervorosamente em empurrar apenas as sobras para nós, trabalhadores. Uma falta de Respeito.

Na ocasião, os patrões tiveram a cara de pau de citar mais uma vez o reajuste do piso para R$ 937,00 somente em junho de 2017. Para os salários acima do piso voltaram a propor uma parcela única de 3,58% também em junho de 2017, como se não exisitisse data-base.

Para benefícios, ZERO de reajuste e NADA de PLR. Apenas não querem pagar. Querem os lucros só para eles acionistas e tomadores de serviço. A Comissão da FENATTEL  REPUDIOU de imediato a brincadeira de mau gosto colocada pelos patrões em uma reunião séria e decisiva.

A Federação Nacional e os sindicatos filiados defendem o respeito à data – base de 1º de janeiro com aumento retroativo a essa data, com ganho real e sem divisão da proposta em parcelas ao longo do ano, afinal salário não é carnê e nem consórcio para pagar em parcelas.

Lutamos pelo aumento real acima do Mínimo Nacional no piso e pelo cumprimento de todas cláusulas sociais

Trabalhador, a comissão dos sindicatos e da Federação continua na luta nas mesas de negociação coletiva e conclama a categoria a manifestar seu protesto, vamos iniciar uma firme mobilização com protestos nacionais nas portas e dentro das empresas. Não dê ouvido a boatos e some forças com quem está na luta ao seu lado, o seu Sindicato e a FENATTEL.

ROTATIVIDADE ABUSIVA EM ÉPOCA DE DESEMPREGO ALTO

Segundo dados apurados pela subseção do DIEESE na FENATTEL, do total de demissões do setor, 40% são feitas a pedido do teleoperador. Ou seja, 183.346 trabalhadores preferem sair do emprego, que hoje não acrescenta nada em suas vidas. São condições de trabalho muito ruins, com metas abusivas, assédio moral, e remuneração inferior à dos trabalhadores do setor de serviços (conforme dados da RAIS), considerando a mesma jornada e escolaridade média.

A taxa global de rotatividade no setor foi de 95,4% em 2015, esse número se deve, em grande parte, a esses pedidos de demissões. Já a taxa descontada, feita por iniciativa exclusiva do patrão, está 48,1%.

Somos contra o assédio, contra a destruição da vida social e profissional dos teleoperadores.

O DIA NACIONAL DE LUTA E PROTESTO EM TODO PAÍS está marcado para o dia 08 de fevereiro.

OU OS PATRÕES ACORDAM POR BEM OU VAMOS OCUPAR AS RUAS E PARAR TODO ESSE SETOR.